Do FOMO ao JOMO: a nova tendência entre os jovens; em 2025 luxo não é estar em todo lugar, é poder escolher onde estar

É urgente mesmo?

Por muito tempo, o FOMO* ditou o tom da comunicação. A ideia de que, se você não estivesse em determinado lugar, evento, tendência ou produto, estaria perdendo algo importante.

Campanhas exploravam a ansiedade do “última chance”, “você vai ficar de fora?”, “todo mundo já comprou”.

Mas estamos cansados. Literalmente!

O excesso de estímulos, notificações, lives, trends e lançamentos virou ruído.

O que antes causava desejo, agora gera exaustão. Já se fala em “Fadiga do Ping” –

sobre o quanto as notificações podem colaborar para o burnout.

Entra em cena o JOMO — Joy of Missing Out. Que podemos traduzir como: “prazer em ficar de fora” ou "prazer em faltar".

*FOMO – Fear of Missing Out (medo de ficar de fora).

JOMO não é desinteresse. É curadoria.

É a escolha consciente de não participar de tudo.

É encontrar prazer no silêncio, na ausência, no tempo livre.

É dizer “não preciso estar em todo lugar para estar bem”.

E para quem trabalha com comunicação, isso exige um novo olhar. Se antes vendíamos urgência, agora precisamos oferecer presença. Menos escassez. Mais profundidade. Menos pressão. Mais autenticidade.

Marcas que entendem o JOMO não forçam a entrada. Criam espaço. Elas respeitam o tempo do outro. Falam menos, mas dizem mais. Não disputam atenção, oferecem valor.